Tenho uma necessidade de me definir… é o mesmo que rotular?
As pessoas parecem que precisam estar agrupadas, classificadas. É como torcida de futebol, ninguém escapa. Mas eu não sou assim, não, e não é só para ser diferente. Sou apenas eu, não me rotula, não!
Não sou pagodeiro. Não sou gótico nem roqueiro. Não sou branco nem preto. Nem do condomínio chique nem do gueto. Não sou muçulmano, americano, budista nem nazista.
Não sou PT nem PSDB. Não sou vasco nem mengo, nem praia nem campo. Sou quem? Apenas um homem, um homem de bem. (Mike)
(por Mike)
Foto: Reprodução/neife.com.br
Somos um grupo secreto. Nosso objetivo é, secretamente, contribuir para fazer do mundo um lugar melhor. Somos todos personagens alter-egos do jornalista Rodrigo Rezende e mais algumas coisas. Para falar com ele, mande um e-mail para papelvegetall@hotmail.com
Diário de Carola 
OBRIGADO!!
Eu pensei que fosse o único que não gostava de viver em uma sociedade onde só existem pessoas rotuladas.
Gente, é tão difícil de entender que somos todos iguais e não somos um produto de mercado para sermos rotulados e entregues a sociedade para que ela decida qual lado, escolha, atitudes e etc, devemos tomar? Isso não existe.
Em um tempo aureo da minha vida que eu dizia: Se a pessoa gosta de homem, ela gosta de homem, se ela gosta de mulher, ela gosta de mulher. Se ele gosta de skate, ele gosta de skate, se ela gosta de boneca, ela gosta de boneca. Não esquecendo que vemos ter inclusão, então se ele gostar de boneca e ela de skate, não dá em nada.
Só que não podemos ser tratados apenas por preferir aquilo à aquilo?
Você gosta de reggae, ai você já se encaixa em uma ala, se você prefere sertanejo já pulou para outra. Agora se você gostar de tudo um pouco, relaxe, pois temos uma ala para você também.
Mesmo dividindo/separando o que parece ser impossível, ainda conseguem desfazer essa palavra e torna-la do contrário.
Não somos produtos de mercado, se sou, que o cache seja alto, porque ai eu vivo bem e calado diante das críticas.
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